Cuiabá-MT
MT-Gaeco prende donos de faculdades acusadas de vender diplomas
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As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Criminal da Capital.
Estão sendo apurados crimes de suposta organização criminosa especializada na oferta, ministração de cursos e emissão de diplomas, históricos escolares e certificados de conclusão de cursos de Ensino Superior sem a devida autorização do Ministério da Educação (MEC). Além dos crimes de estelionato, falsificação e uso de documentos públicos falsos e embaraço à investigação.
De acordo com o Gaeco, as três instituições investigadas estão com as atividades suspensas por determinação judicial.
Dos cinco mandados judiciais expedidos, três são de prisão preventiva em face dos sócios das instituições de ensino investigadas, um refere-se a busca e apreensão domiciliar e o outro de intimação para audiência de justificação.
O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) é integrado por membros do Ministério Público Estadual, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
Primeira fase
A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 27 de maio com o cumprimento de cerca de 50 ordens judiciais. São mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, suspensão de atividades e aplicação de medidas cautelares diversas à prisão, como uso de tornozeleiras.
A operação tinha como alvo integrantes de uma suposta organização criminosa especializada na oferta, realização de cursos e emissão de diplomas, históricos escolares e certificados de conclusão de cursos de ensino superior sem a devida autorização do Ministério da Educação (MEC).
Foram encontados indícios da utilização fraudulenta do nome de outras instituições de ensino superior na emissão de diplomas e históricos escolares falsos.
Na época, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande e um no estado de Minas Gerais. Também ocorreu sequestro judicial de oito veículos dos investigados e bloqueio de contas bancárias no montante de R$ 910 mil. A operação cumpriu ainda notificação judicial de medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas de monitoração eletrônica (tornozeleira eletrônica).
Zircônia é uma pedra muito parecida com o diamante. A diferença entre as duas é difícil de ser identificada por pessoas que não são especialistas no assunto, a exemplo das instituições investigadas na operação.
Da Redação
Midianews.com.br